quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Adeus ano velho

Mais um ano terminando. Muitos sonhos se perderam no meio do caminho, alguns foram destruídos pela maldade de terceiros e outros pelas próprias mãos dos que optaram por acabar com suas vidas. Fica sempre uma lembrança do período que se passou como se a próxima temporada fosse apagar todas as marcas do passado.

O que muitos não entendem é que tudo o que acontece na vida de uma pessoa serve para seu crescimento, e principalmente para criar ‘anticorpos’ ante as forças externas ao ‘corpo’. Não escolhemos sofrer, simplesmente sofremos. Porém, podemos escolher entre o comodismo da situação ou ir à luta para mudar tudo o que nos desagrada.

A capacidade de dar uma reviravolta em nossas vidas muitas vezes está em nós, porém, adormecida. Muitos preferem reanimar somente os sentimentos de aflição, que acabam ocupando o espaço da felicidade. Ah, é difícil explicitar o que é ser feliz. Para alguém que está morrendo de sede, a alegria pode se resumir em um copo d’água. Para aquele que está vegetando em um hospital, ela certamente será a cura. Para um injustiçado que foi preso por engano, a liberdade pode significar a principal alegria.

Não vamos sofrer por problemas pequenos. E que aqueles que são verdadeiramente grandes, possam ser diminuídos com a nossa ousadia de tentar exterminá-los. Se uma criança nascesse, e fosse ensinada a ser inconformada com as situações tortuosas, o mundo seria mais tranquilo de se viver. Ela se tornaria um adulto forte e sem medo de ser vencido pelas circunstâncias. Aproveite tudo o que passou em 2009, para iniciar 2010 com uma nova postura. Caia, levante, sacuda a poeira e dê a volta por cima.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Documentário “Abaixando a máquina - Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca”

Guillermo Planel e Renato de Paula dirigiram o documentário “Abaixando a máquina - Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca”, que mostra a rotina de diversos fotógrafos em meio a situações complicadas do cotidiano da profissão. O filme mostra cenas de pessoas que se arriscam por boas fotos, onde o ofício os leva a desejar que algo de trágico aconteça o tempo todo, para que possa render boas fotografias.
Muitos profissionais do ramo como: Alex Ferro, Alexandre Brum, Ana Branco, Berg Silva, Carlos Wrede, Custódio Coimbra, Daniel Ramalho, Domingos Peixoto, Estefan Radovicz, Evandro Teixeira, Flavio Damm, Gabriel de Paiva, Guilherme Pinto, Ignácio Ferreira, Ivo Gonzalez, J. Egberto, João Laet, Leonardo Rozario, Luis Alvarenga, Luiz Morier, Marcelo Carnaval, Márcia Foletto, Marcos Tristão, Michel Filho, Orlando Abrunhosa, Severino Silva, Uanderson Fernandes, Wania Corredo e Wilton Jr dão depoimentos de como é complicado não se envolver com aquilo que veem, como mães enterrando filhos, crianças inseridas numa sociedade violenta, tiroteios, entre outros.
As imagens mostram ao espectador que a realidade do Brasil, mais precisamente do Rio, passa as ser entendida com mais precisão a partir do momento que é fotografada. Os fatos ocorridos passam a chocar mais quando são escritos em jornais, revistas, sites e etc. e são acoplados às figuras, uma imagem realmente vale mais que muitas palavras.
No ‘outro lado da moeda’, a máquina dos profissionais registra momentos de descontração, como futebol e samba, na cidade do Rio de Janeiro, momentos esses que tiram temporariamente da mente dos fotógrafos algumas cenas de barbáries que presenciam.
Documentário de 2008, vale a pena assistir.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A relação de longa data entre brasileiros e os jornais impressos

Grandes debates ocorrem a cerca da informação de que o jornal impresso corre o risco de chegar ao fim da linha. A possibilidade de que isso aconteça não está em questão, e sim, se os brasileiros ainda têm tido o prazer de ler os jornais que permanecem disponíveis no mercado, e serem consumidos por suas matérias, principalmente aos domingos. O jornalista Gualter Mathias Netto se mostrou preocupado com a circulação antecipada do jornal dominical no fim da tarde de sábado, e chegou a questionar em um artigo na ‘Revista da Comunicação’ se as informações não passariam a ser ultrapassadas a partir do momento em que são lidas antes da data prevista.
Com uma visão semelhante a do jornalista, o leitor Allan Santos, acredita que a circulação do jornal na véspera do esperado, banaliza o termo “Jornal de domingo”: “Ele passa a ser uma espécie de segunda edição do jornal de sábado, e os brasileiros como são curiosos, acabam não esperando até o domingo, adquirindo assim o hábito de receber as informações antecipadamente, que acabam sendo vistas como elementos obsoletos.”
Uma questão também levantada por Gualter é o fato de os leitores fiéis não perceberem que as notícias que são lidas nos jornais diários se tratam de acontecimentos ocorridos no dia anterior, o que seria também contraditório ao termo “jornal diário”.
Essas questões são fundamentais pra se chegar num consenso em relação ao pensamento desses leitores, que mesmo sem ter essa percepção, acabam estranhando apenas as edições de domingo veiculadas no sábado, e não as dos outros dias da semana.
Em meio a esses pontos, aparece um item a mais a ser discutido, o avanço tecnológico que vem trazendo as notícias em tempo real como em portais da internet. Os leitores agora têm a opção de se informar mais rápido do que há tempos atrás, e antes mesmo de terem em mãos o jornal impresso, sendo assim, a tendência é fazer do último mais ultrapassado ainda.
Para Allan, os leitores assíduos não vão trocar o hábito de ler jornais impressos e se render às novidades tecnológicas: “Embora seja mais prático e rápido se informar através da tv e internet, eu acho que o jornal ainda é a forma mais eficiente e benéfica para assimilar e compreender as notícias. A leitura sempre será a forma mais eficaz de se entender e absorver uma notícia ou informação, não obstante a internet também traz as notícias escritas, mas só o jornal consegue passar as informações de uma forma mais formal e elegante”.
Hoje, é possível notar que gera certa estranheza ao leitor essa novidade de adquirir jornais na véspera de sua circulação, mas que a relação de longa data entre eles não vai acabar por agora, e nem a internet vai aniquilar essa afinidade, e como têm acontecido atualmente, novidades como essa do ‘jornal de sábado-domingo’ entram para o cotidiano da sociedade gradativamente.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Crônica...

Até que a morte nos separe

Rubens, um grande amigo, há um mês vivia me procurando pra falar de como seria distribuída sua herança. Ele estava sentindo que iria morrer. É claro que o que menos me importava em meio à crise era saber o quanto a mulher dele e seus filhos (alguns bastardos) receberiam. Sem contar que minha mente não gostaria de pensar em perder meu companheiro de aventuras, mesmo que meu nome estivesse entre esses que ganhariam uma boa quantia de dinheiro que jamais supriria sua ausência.
Nossas prosas sempre foram as mais prazerosas, já que sempre achamos interessante comentar a vida, e a cada bar que frequentávamos uma nova história tínhamos pra lembrar. Os encontros em um mesmo boteco se tornaram mais frequentes. Ele deixava sua esposa cuidando das crias e corria como um menino para conversar mais um pouco comigo. Em meio a tantos assuntos, o garçom parava e prestava atenção em cada suspiro de Rubens, parecia que estava admirando a forma com que meu amigo pronunciava as palavras. É claro, que como um homem que aprendeu com a vida a ser sarcástico, desconfiei da masculinidade daquele rapaz. O cidadão tinha o nome de Marcelo, e adorava pronunciar com uma entonação medíocre a segunda sílaba, como se estivesse mascando chiclete.
A partir dos encontros diários no mesmo bar comecei a me sentir um pouco usado no último mês. Rubens, aquele canalha, estava me levando para tomar cervejas enquanto ele tomava conta do garçom. Pois é, acredite, meu grande amigo se entregou a uma paixão dos tempos modernos. Não pense que fui preconceituoso quando soube, só desejei que “Mar-CÉ-lo” não roubasse de mim a amizade que cultivei por esses anos.
Dias se foram, e na semana passada meu parceiro voltou a tocar no assunto dos seus bens, e confessou que sua aventura amorosa influenciou na decisão da divisão. Preferi não pensar que ele deixaria tudo para alguém que se envolveu em pouco tempo, enquanto sua esposa estava em casa como técnica cuidando de seu time de futebol. Com a cara mais lavada Rubens disse que deixou todos os patrimônios para sua mulher e seus filhos e que deixou algo especial para mim. Minha face mudou. Fiz cara de amigo prestigiado, e enquanto pensava em um discurso de agradecimento ele disse: deixarei tudo de valor material para minha família, e pra você, deixo a minha sogra, porque apenas alguém que me conhece tão bem vai saber um jeito de sumir com ela pra que eu seja o primeiro e o último a ter o azar de ser seu genro.

(personagens fictícios)

Julyenne Rua

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pense nisso.

Alguém está de olho em suas ações. Pode acreditar que não estou me referindo aos fofoqueiros. Vídeo interessantíssimo. A idéia é ser bem moralista mesmo.

CRIANÇAS VÊEM, CRIANÇAS FAZEM!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nada compra a felicidade de um homem.

Quando o barulho de dois dos seus cinco filhos brigando for mais alto que um estrondo, corra para o chuveiro e comece a cantar. Pense por alguns minutos que é melhor presenciar a briga de um filho do que não tê-lo. Lembre-se de que já foi uma criança, e aborreceu muita gente.

O invejoso do seu vizinho provavelmente irá se queixar da felicidade da sua família, e tentará dormir enquanto você brinca de espada como um menino. Deixe que falem, permita que reclamem, e dê um belo sorriso para mostrar que estão diante de um ser feliz.

Se jogue nos braços da sua companheira que te deu suas maiores riquezas. Não esqueça de ligar para a sua mãe e perguntar como anda a sua mansa vida. Sorria diante dos problemas e lembre-se que dinheiro não compra a alegria de se viver.

Julyenne Rua


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